A vacinação contra a febre aftosa foi antecipada para todos os bovinos e bubalinos do Rio Grande do Norte. A imunização iniciou no dia 15 de abril e segue até 30 do mesmo mês. Esta será a última campanha antes da liberação do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), para que o RN seja considerado “livre da febre aftosa sem vacinação” – atualmente o Estado é considerado livre da doença, mas com vacinação. A meta é imunizar mais de 90% do rebanho até o final deste mês.

“Para que o Rio Grande do Norte possa ficar livre da vacinação da aftosa, nós precisamos fazer a nossa parte, por isso pedimos que todos os criadores vão até uma loja agropecuária, comprem as vacinas, vacinem seus rebanhos e declarem a vacinação à Emater, ao Idiarn, para que possamos cumprir nossa meta e que o RN, a partir de 2025, não precise mais fazer vacinação no seu rebanho”, disse o presidente do Sistema Faern/Senar, José Vieira.

A Febre Aftosa é uma doença animal altamente contagiosa e é causada por um vírus, que pode acometer criações inteiras e até seres humanos. Há mais de 20 anos o Rio Grande do Norte não registra casos dessa infecção, de modo que é atualmente considerado um Estado “livre da febre aftosa com vacinação”.

Recentemente, o Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA) definiu que a partir de 2025 a vacinação não será mais necessária no RN, desde que a campanha de 2024 cumpra a meta estabelecida de vacinar acima de 90% dos animais.

Caso o Rio Grande do Norte consiga bater esta meta, o Estado será elevado ao status de “livre da febre aftosa sem vacinação”, o que irá valorizar ainda mais a produção de bovinos e bubalinos e abrir caminhos para a exportação desses produtos, gerando mais emprego e renda para todos e promovendo o crescimento econômico.